Porque coisas pequenas são tão importantes quanto aquelas que causam grande efeito.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

1, 2, 3




Esqueci a data.


Sabe quando sua mente está tão poluída durante um momento tão inconveniente, como no horário de aula com um professor de perna fina, que usa uma camiseta do M.S.T?
Parece que todos podem ouvir meus pensamentos indecentes e fantasias sexuais.
Pois bem é exatamente assim que eu me senti hoje mais cedo durante a aula de sociologia, com meu professor Guilherme. Eu não estava conseguindo me concentrar enquanto ele passava um vídeo sobre algum assunto que provavelmente irá cair no simulado, em vez de prestar atenção, eu estava escrevendo isso no meu caderno e assim que terminar de digitar vou arrancar a folha e jogar na lixeira do banheiro que é para garantir que ninguém irá ler. Eu queria poder ter um diário, mas aqui em casa isso séria uma grande burrice, já que minha mãe é uma xereta, que vasculha minhas coisas sem ter o menor senso de discrição.
A pior parte mesmo é que ela não guarda as coisas só pra ela, ela tem que contar pro meu padrasto, e consequentemente meu irmão acaba sabendo também, assim como as amigas da minha mãe, os amigos do meu irmão e assim minha vida corre solta aqui no bairro. Mas é só nesse meio, por que as coisas mais pesadas que executo, faço direito e bem escondido.
Uma vez quando eu era mais nova eu tinha um diário, só que minha mãe pegou a chave, abriu e leu junto com minha babá, desde então prefiro guardar pra mim mesma, as coisas que faço. A questão é eu estou passando pela fase em que, tenho que colocar pra fora, as coisas que acontecem comigo e como as minhas amigas são estranhamente estranhas, além de estarem sempre diminuindo meus problemas e engrandecendo seus “pitis”,  achei melhor digitar, essa coisa toda que acontece, nesse período transitório entre adolescência e juventude.

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